quarta-feira, 8 de junho de 2011

Procuram-se empregadas domésticas

Recentemente, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto comparou empregadas domésticas a animais em extinção. "Quem teve esse animal, teve. Quem não teve nunca mais vai ter", afirmou o ministro, que depois pediu desculpas pela frase. Força da expressão à parte, a diminuição do número de profissionais do rodo e a vassoura é real. O aquecimento da economia promoveu, ao mesmo tempo, o aumento de escolaridade, o aquecimento no mercado de trabalho e o crescimento da classe C - que também passou a poder pagar pelo trabalho das domésticas. Combinados, os fatores têm feito com que domésticas, babás, cuidadoras, faxineiras, cozinheiras e passadeiras não fiquem desempregadas um dia sequer, caso queiram.
Há três semanas, por exemplo, a dona de casa Lúcia Souza enfrenta sozinha as tarefas do lar. Sua empregada teve um problema de saúde e precisou deixar o serviço. “Até chorei”, diz ela. A dificuldade maior, explica a dona de casa, é encontrar uma pessoa de confiança. “Ando meio ressabiada, porque uma começa e larga, vem outra e larga.”
Quando encontra a empregada ideal, o desafio é ainda maior. “Quando é ótima, vai embora, porque sempre tem alguém oferecendo mais dinheiro”, completa Lúcia, que paga R$ 70 por dia de faxina.
Fonte: IG Emprego

Um comentário:

  1. Erivelton R. Almeid9 de junho de 2011 às 13:29

    Realmente, quem tem a sua deve tratá-la muito bem, principalmente pagando devidamente todos os direitos trabalhistas. Talvez, esta seja a principal causa da carência deste valiosíssimo profissional.

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