sexta-feira, 17 de junho de 2011

Estados Unidos enviam americanos para novas oportunidades no Brasil

O Jornal Nacional apresentou, nesta semana, algumas das consequências dos momentos diferentes por que passam as economias do Brasil e dos Estados Unidos nos últimos anos. Eles em crise, nós em crescimento.
Na quinta-feira (16), o correspondente Flávio Fachel mostrou como é sério o interesse dos americanos em vir ganhar dinheiro no país.
A missão recebida pelo americano especialista em mercado financeiro parece coisa de agente secreto. O chefe de Arthur
Simonson mandou ele aprender tudo o que puder sobre os brasileiros. No mês que vem, será transferido para o Rio de Janeiro.“Mas você sabe pra que serve isso?”
“Um copo?”
“Isso é uma cuia de chimarrão!”
A empresa dele está de olho nos investimentos em infraestrutura que devem acontecer no Brasil por causa da Copa e das Olimpíadas. A professora brasileira se esforça para ensinar o português e outras coisas mais.
Que tal um teste? Quem descobriu o Brasil? “João Pedro Alvarez Cabral? Em mil quinhecentos?”
Ele quer saber tanto sobre os brasileiros para “abrir as portas para conversar e fechar negócios”, conta.
Até pouco tempo, era um pouco difícil encontrar nos Estados Unidos alguém que conhecesse mesmo o Brasil. É comum, por exemplo, ver pessoas que acham que os brasileiros falam espanhol.
Pois agora, até as universidades querem mudar isso. Nos Estados Unidos, conhecer o Brasil está virando lição de casa a pedido dos próprios alunos.
Na Universidade de Pittsburg, na Pennsylvania, a língua portuguesa entrou no currículo de futuros engenheiros, advogados e administradores.
As turmas começaram pequenas, com sete alunos. Hoje, mais de 100 estudam a fundo o português e a cultura brasileira.
Tem até doutorado, diz a professora, onde os estudantes viajam para o Brasil para conhecer várias grandes empresas, com bolsas de estudo pagas pelo governo americano.
“Eles tentam aprender a língua para poder ir para o Brasil fazer pesquisa ou trabalhar”, explica a professora Ana Paula Carvalho.
E, em um dia especial, festa brasileira na Pennsylvania. A feijoada deu um chega para lá no hamburguer e no cachorro quente: “A melhor comida do mundo: carne, feijoada, arroz, feijão salada”, vibra.
O estudante de administração Drew Myers revela: decidiu conhecer mais o Brasil depois de uma recomendação do professor. “O Brasil agora é um país não emergente, mas que já emergiu. E que é muito importante para multinacionais e para a economia global”, conta.
E a lição, parece que vai sendo bem aprendida. Algum dia você já imaginou americanos cantarem outro hino que não fosse o deles?
Fonte globo.com

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