domingo, 31 de julho de 2011

Oi prorroga inscrições para estágio. Empresa de telefonia recebe fichas dos candidatos até o dia 8 de gosto.


A Oi prorrogou as inscrições para o Programa Geração Estágio até o dia 8 de agosto. São oferecidas 235 vagas em todo o Brasil, principalmente para os alunos dos cursos de Administração, Economia, Engenharia, Contabilidade, Direito, Comunicação Social, Tecnologia da Informação, Matemática e Estatística.
Para participar do processo seletivo do Programa de Estágio, que teve mais de 19 mil inscritos no primeiro semestre de 2011, os candidatos devem ter inglês intermediário, domínio do pacote Microsoft Office e estar a no mínimo a um ano e meio e no máximo a dois anos da formatura. Os estudantes de Engenharia e TI poderão ter previsão de formatura até dezembro de 2013.
Veja como se inscrever e conheça mais sobre essa oferta no site www.oi.com.br.
Sobre a Oi - A Oi, empresa pioneira na prestação de serviços convergentes no país, oferece transmissão de voz local e de longa distância, telefonia móvel, comunicação de dados, internet e entretenimento. A Oi está presente em todo o território nacional. Em março de 2011, a empresa possuía 66 milhões de clientes. Deste total, 41,5 milhões estavam em telefonia móvel, 19,7 milhões em telefonia fixa, 4,5 milhões em banda larga fixa e 311 mil em TV por assinatura.
Fonte: site IG

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Cool hunter" no foco

A profissão de pesquisador de mercado ganhou um nome moderno e pomposo: cool hunter. Mas as tarefas de observar o comportamento humano e dele extrair futuras tendências de consumo continuam as mesmas. Antes mais focado no mundo da moda, o cool hunter passou a ter demanda também nos setores de design, automobilístico, de arquitetura, publicidade e gastronomia.

Segundo Juliana Zanettini, coordenadora de curso de Coolhunting na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, a metodologia de pesquisa de tendência ganhou força na década de 1960. “O novo termo surgiu em 1998, mas é basicamente a mesma coisa. O papel desse profissional é interpretar o comportamento das pessoas e traduzi-lo para tendências de consumo”, explica.

Juliana exemplifica. “Vejo que estão abrindo muitas lojas de cup cakes, as pessoas estão indo a cafeterias e passam algum tempo lá. Percebo que esse é um desejo de retorno ao passado. Então, eu sugeriria um sapato que seja a cara dos anos 1950, pesquisaria que tipo de salto se usava, cores e modelos.”

“A origem do coolhunting é a busca, justamente como diz o nome, de coisas legais, de novas expressões da moda e do comportamento”, diz Lucas Liedke, que trabalha na Box 1827, empresa especializada em tendências e comportamento de jovens de 18 a 24 anos.

Para ter sucesso nessa carreira é fundamental estar atento a tudo o que acontece nas cidades, como as pessoas se comportam, do que gostam de conversar, aonde gostam de ir”, explica Juliana.

Para ter sucesso nessa carreira é fundamental estar atento a tudo o que acontece. Liedke acrescenta que, além dessas fontes, é importante também analisar a compilação de dados colhidos em eventos, feiras e publicações sobre tendências. “Esse é só o primeiro passo da pesquisa, a base para construir uma casa. O segundo passo é fazer a análise do material, com o cruzamento de informações.”

Nesse sentido, alguns sites internacionais podem ajudar a treinar o olhar do cool hunter iniciante para o que pode ser uma futura tendência. O site The cool hunter, por exemplo, expõe obras criativas que encontra pelo mundo afora. Entre os destaques estão decorações da arquiteta brasileira Fernanda Marques e projetos do arquiteto Marcio Kogan.

O site “Science of the time” também traz informações e pesquisas valiosas para quem pretende enveredar por esse caminho. A empresa mantém convênios de pesquisas com universidades no mundo inteiro.

Pesquisas de campo:

Na Box 1824, os consultores viajam pelo mundo inteiro mirando esse mercado consumidor e buscando conhecê-lo de maneira profunda. Para se ter uma ideia do poder dessas pesquisas, um bate-papo entre um designer da Olympikus com 18 grupos de jovens de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo promovido pela Box 1824 ajudou a definir o material, as cores e até o preço do tênis Olympikus Tube. Lançado em 2004, ele se transformou no modelo mais vendido da marca.

Fonte: site IG Carreiras

domingo, 24 de julho de 2011

Curso técnico eleva em 12% salário de jovem com formação colegial

Em um momento em que o mercado de trabalho brasileiro continua aquecido e é forte a demanda por mão de obra com qualificação técnica, o resultado de uma pesquisa da Fundação Itaú Social mostra que os jovens com diploma do ensino médio profissionalizante têm salários até 12% maiores do que aqueles que cursaram o médio regular.

De acordo com o estudo "Avaliação Econômica do Ensino Médio Profissional", a diferença de remuneração é ainda maior - de quase 20% - em favor dos trabalhadores que frequentaram algum curso técnico na área industrial, como mecânica, metalurgia, manutenção automotiva, petroquímica, entre outros.

Os jovens que apostaram na Educação profissional voltada aos setores agropecuário (agronomia, agronegócio), de gestão (contabilidade, administração) e de saúde (enfermaria, radiologia) recebem, respectivamente, um contracheque 13% e 9% mais gordo do que aqueles que optaram pelo ensino médio tradicional.

Baseado em microdados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) cruzados com informações dos censos escolares oficiais, a pesquisa também revela que dos 8,8 milhões de alunos no último nível do ensino básico nas escolas públicas e particulares do Brasil, pouco mais de 10% estão matriculados em algum curso de Educação profissional.

Um contingente de cerca de 1 milhão de estudantes está distribuído em cursos integrados de ensino médio tradicional e técnico (2%), concomitantes (35%) e subsequentes (60%). As escolas particulares respondem por metade das matrículas na Educação profissional, enquanto as unidades estaduais ofertam 35% da vagas e as federais, 15%.

Na opinião de Lígia Vasconcellos, gerente de avaliação de projetos do grupo Itaú Unibanco, a constatação do ganho salarial maior para trabalhadores que cursaram o ensino médio profissionalizante carrega duas mensagens para os formuladores de políticas educacionais no país.

"Embora o custo da Educação técnica seja bem superior ao do ensino regular, o retorno em termos de salários vale o investimento. O outro recado é que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente por mão de obra de nível médio com bom nível de qualificação", diz ela.

Para o professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Naercio Menezes Filho, economista especializado em Educação, o poder público deve concentrar esforços para ampliar a rede de escolas com ensino médio tradicional integrado ao profissionalizante.

"É uma política que tem tudo para dar certo e vem sendo bastante discutida no país atualmente. O ensino regular tem uma cobertura muito ampla de disciplinas, mas uma parcela muito grande dos jovens têm pouco interesse nesse tipo de formação, preferem cursos que priorizem a capacitação para o mercado", avalia Menezes Filho, para quem o chamado colegial deve ser preservado para pessoas com vocação acadêmica e interessadas em ingressar no ensino superior.

Apesar de contar com apenas seis escolas de segundo grau com ensino regular e profissional integrados, o governo do Rio de Janeiro trabalha com uma meta de unificar Educação tradicional e técnica nos mais de 500 colégios da rede estadual em 20 anos. Parte dessa transformação ocorrerá em parceria com a iniciativa privada, conta o subsecretário de gestão do ensino da Secretaria de Educação, Antonio Vieira Neto.

Nesse modelo de parceria, as empresas "adotam" a escola, investindo na infraestrutura, e o Estado se encarrega do aspecto pedagógico.

"Já temos experiência com a Oi para uma escola técnica focada em mídias digitais e telecomunicações, com o Pão de Açúcar para a formação de jovens para a indústria de alimentos e com a ThyssenKrupp para a área de gestão. Essas escolas têm processos seletivos muito disputados e suas notas no Ideb estão acima da média da rede estadual", conta Vieira Neto.
 
Mas o processo de integração das escolas estaduais de ensino médio do Rio tem pela frente um obstáculo difícil de ser superado: o alto custo. De acordo com o planejamento em andamento no sistema educacional fluminense, juntar ensino médio regular e técnico numa única escola implica ampliar o horário de aula, contratar novos professores e modernizar totalmente a estrutura dos colégios.

Atualmente, o gasto por aluno do governo estadual no ensino médio regular é de R$ 2,6 mil por ano. Já o custo estimado por aluno nas escolas com as duas opções de ensino integradas é quase o dobro, de aproximadamente R$ 5 mil.

A principal estratégia do governo estadual de São Paulo nessa área é a oferta de cursos técnicos a alunos já matriculados no ensino médio regular no contraturno das aulas, medida anunciada recentemente pela Secretaria de Educação.

Os programas profissionalizantes serão descentralizados ao Centro Paula Souza, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia e a instituições de ensino particulares. O Estado programou investimentos de cerca de R$ 60 milhões para criar 30 mil vagas a partir de outubro. A expectativa do governo é que até 2014, 450 mil jovens concluam o ensino médio com uma formação geral e técnica.

"Com esse modelo não foi preciso fazer um grande esforço orçamentário, mas o principal objetivo é estabelecer um projeto pedagógico unificado que contribua para melhorar a qualidade do ensino médio", conclui Lucia Helena Lodi, assessora da coordenadoria de estudos e normas pedagógicas da Secretaria de Educação de São Paulo.
Fonte: Site Todos pela Educação

domingo, 17 de julho de 2011

Oportunidades no SESC RJ

O SESC Rio seleciona para as seguintes áreas:

NÍVEL FUNDAMENTAL
- Motorista de Caminhão

NÍVEL MÉDIO
- Recepcionista de Hotel
- Pesquisador de Campo
- Central de Reservas
- Help Desk
- Auxiliar de consultório Dentário
- Atendimento ao público
- Técnico Financeiro em Contas a Pagar

NÍVEL SUPERIOR
- Comprador
- Bibliotecário

Para mais informações e cadastro de currículos, acesse o site www.sescrio.org.br, link Trabalhe Conosco
Inscrições até 24/07/11

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Oportunidade na maior companhia privada de petróleo e petroquímica do mundo

A ExxonMobil está com inscrições abertas até o dia 31 de agosto para programa de estágio que mantém há mais de 50 anos no Brasil. Os interessados devem se formar entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013. O resultado da seleção sai em dezembro e os novos estagiários iniciarão suas atividades em janeiro ou julho de 2012. Saiba como iniciar a carreira entre as maiores companhias ligadas ao pré-sal.

Onde trabalhar - São cerca de 100 vagas para estudantes universitários e de nível técnico em diversas áreas nas cidades de Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Paulínia (SP). Para o Centro de Serviços Compartilhados de Curitiba, onde há o maior número de oportunidades. Podem inscrever-se estudantes de Administração, Ciências Contábeis, Economia, Engenharia e Tecnologia.

Para o Rio de Janeiro, as vagas são para candidatos dos cursos de Administração, Economia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia de Petróleo, Geologia e Comunicação Social – Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, além dos Cursos Técnicos de Segurança do Trabalho e Eletro-Mecânica.

Para São Paulo, serão selecionados estudantes de Engenharia Química. Já na unidade da companhia em Paulínia, no interior paulista, há vagas para estagiários de Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Administração, além dos Cursos Técnicos Químico e em Instrumentação.

O valor da bolsa-auxílio é de R$ 1.070 para nível superior, com uma carga horária de quatro horas diárias, e de R$ 770 para nível técnico, com uma carga horária de seis horas por dia. Além da bolsa-auxílio, os estagiários receberão um auxílio-transporte no valor de R$ 130.

Inscrições - Os interessados devem se inscrever até o dia 31 de agosto pelo
site da empresa no Brasil.
Sobre a ExxonMobil - Maior companhia privada de petróleo e petroquímica do mundo, a ExxonMobil está presente em cerca de 200 países e territórios, atuando em toda a cadeia de petróleo e gás. No Brasil há 99 anos, é representada por meio de suas afiliadas, a Esso Exploração Santos Brasileira, no Rio, ExxonMobil Química, em São Paulo e o ExxonMobil Business Service Center do Brasil, em Curitiba.
Fonte site IG

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aumentam número de estrangeiros trabalhando no Brasil. Mais de 24 mil são temporários

No primeiro semestre de 2011, o tempo médio para concessão de autorizações de trabalho foi de 19,76 dias, de acordo com a Coordenação Geral de Imigração (CGIg), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nesse período, foram concedidas 26.545 autorizações, um aumento de 19,4% em relação aos seis primeiros meses de 2010.
As autorizações que mais levaram tempo para serem liberadas são para assistência técnica com prazo de até um ano, em média de 24,42 dias. Em seguida, estão as autorizações para assistência técnica com prazo de até noventa dias, que tiveram tempo médio de 24,06 dias; e investidores, com tempo de 22,94 dias. As autorizações concedidas em menos tempo foram para artistas ou desportistas, com média de 3,43 dias.
“A média de tempo é para quem apresenta toda a documentação corretamente. Quem não apresenta, quem cai em exigência, tem que voltar à estaca zero do processo. Estamos desenvolvendo um novo sistema para que até o fim do ano possamos fazer todo o processo pela internet. A autorização para artistas demora menos porque eles vêm para uma temporada específica, preparam tudo com antecedência, têm uma produção quase sempre muito organizada. Por isso é mais rápido”, explicou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Em relação à categoria das autorizações, 24.684 são temporárias, aproximadamente 93% do total; crescimento de 18,9% em relação ao primeiro semestre de 2010. A maior parte das autorizações temporárias foram concedidas para estrangeiros que trabalham a bordo de embarcação ou plataforma estrangeira, com 8.234, queda de 0,12% em relação ao mesmo período de 2010. Em seguida estão artistas ou desportistas, com 4.504 autorizações, crescimento de 37,74%.
Para o ministro, o aumento está associado ao crescimento da economia. “Nos últimos anos o Brasil cresceu muito. Com este desenvolvimento, cresce o investimento, cresce a demanda por mão de obra interna - criamos um milhão de empregos no primeiro semestre - e também cresce a demanda por mão de obra externa. É um universo pequeno em relação à população", comentou Lupi.
"Não podemos comparar a mão de obra estrangeira que entra em nosso país com a de outros países, porque há realidades diferentes. No Brasil, estamos em um processo de crescimento e temos que fazer com que o mercado de trabalho continue sendo aquecido para os brasileiros. É diferente de um país já desenvolvido, que não tem mão de obra mais e precisa de trabalhadores para ocupar cargos mais subalternos, que não concorrem com seu mercado interno. Acabam tendo um volume maior por conta disso”.
O menor número de autorizações foi para marítimos estrangeiros empregados a bordo de embarcação de turismo que opere em águas brasileiras, com 1.427 autorizações. No entanto, essa categoria foi a que registrou a maior elevação percentual no período, se comparado aos seis primeiros meses de 2010: 85,32%.
Fonte: www.mte.gov.br

segunda-feira, 11 de julho de 2011

 A Souza Cruz dá início às inscrições para seu programa de trainees, que dá perspectiva de uma carreira internacional e paga um dos melhores salários do mercado para recém-formados. A empresa líder no mercado de cigarros do Brasil e também uma das maiores do mundo, oferece um treinamento de 24 meses para formados em todas as carreiras. Os trainees passam os primeiros 18 meses conhecendo as atividades da empresas e realizando uma pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Após essa etapa, cujo salário em 2010 era de R$ 3.977, o trainee assume uma gerência na empresa e passa a receber R$ 6.754, valores de 2010.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 31 de agosto. Podem participar universitários de todas as áreas com graduação entre dezembro de 2008 e dezembro de 2011, além de terem inglês avançado, bons conhecimentos de informática e disponibilidade para viajar e se mudarem para outras regiões do Brasil.

Concorrência - No último recrutamento de trainee foram 30 mil candidatos para 13 vagas. A empresa oferece benefícios, como assistência médica e odontológica, fundo de pensão e plano de bônus. Segundo Sylvia Terra, coordenadora de recursos humanos da empresa, “os reajustes salariais são feitos após avaliações de desempenho dos trainees, os quais, ao término do programa, assumem uma posição gerencial na empresa”.
As inscrições para o programa de trainee devem ser feitas pelo site da Souza Cruz. 
Fonte Site IG

domingo, 10 de julho de 2011

Oportunidade na Sany in foco

A Sany, que é um dos maiores fabricantes de máquinas para engenharia do mundo, recebe inscrições para seu primeiro programa de trainee no Brasil. Os selecionados irão trabalhar na unidade de São José dos Campos (SP) mas terão treinamento na sede da Sany na China. Para participar do programa, o interessado deve ter se graduado em qualquer área a partir de 2009. É necessário falar fluentemente mandarim e português, além de ter disponibilidade para residir na China por um período de três a seis meses.
Sany no Brasil - No início de 2011, a companhia iniciou operação de uma unidade de montagem em São José dos Campos (SP), com 150 empregados. A empresa pretende investir em cinco anos cerca de 100 milhões de dólares, gerar mais de mil empregos e faturar 500 milhões de dólares. A companhia tem planos para uma fábrica na cidade de Jacareí (SP) que deve estar pronta em 2013, com investimentos de 200 milhões de dólares.
Inscrições - Os interessados em participar do Programa Trainee China 2011 deverão enviar o currículo para traineechina2011@sanydobrasil.com.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Redação Empresarial no foco

Enquanto caminhava por uma rua na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo, o gerente de projetos em internet Celso Bessa deparou-se com o cartaz de um restaurante que anunciava que aquele era dia de “lazanha à balanhesa” e “talharim com almondas”. Apesar de os erros gramaticais não terem sido a principal razão para Bessa passar reto pelo restaurante, eles foram um fator de discriminação. “Em um local como aquele, a escrita errada poderia determinar se as pessoas entrariam lá ou não”, diz Bessa.
Se um restaurante pode ser eliminado por conta de erros em seu letreiro, o mesmo não acontece obrigatoriamente com um candidato a uma vaga de trabalho, mas há um risco. Valéria Gomes, consultora sênior da Cia de Talentos, afirma que existe uma enorme tolerância com os erros de português. “Infelizmente, estão matando a nossa língua. Hoje, deslizes gramaticais não são mais eliminatórios porque a maioria das pessoas erra”, afirma.
Valéria diz ainda que, em seis anos de consultoria e vendo mais de 3.000 candidatos por ano, encontrou apenas dois que tinham um português brilhante. “O problema também é que se você for mais purista na língua é tido como erudito. O normal é errar e existe um movimento de aceitação desse erro.”

Sônia Helena Garcia, diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, diz sentir um declínio notório no ensino e conta que vê profissionais em altos cargos cometendo vícios de linguagem. “Fala-se tanto em dominar outros idiomas, mas as pessoas se esquecem de priorizar a nossa língua”, lamenta.

Há ainda os erros gramaticais regionais, aponta Valéria. “No Rio de Janeiro, é comum dizer ‘tu vai’. Isso pode agredir os ouvidos dos paulistas que, por sua vez, são acostumados a dizer ‘um shorts, um óculos’, o que também soa estranho ao carioca.”
Má impressão
Celso Bessa conta que apesar de não ser eliminatório, os erros gramaticais contam negativamente contra um candidato ou um fornecedor de serviços, em especial em determinadas áreas específicas. “Eu tendo a ser mais exigente com pessoas que eu acho que deveriam saber a norma culta. Por exemplo, jornalistas e advogados.”

Para Valéria, da Cia de Talentos, a solução para encontrar candidatos ideais é fazer triagens com testes de múltipla escolha. “Avaliamos se eles se têm um bom padrão acadêmico por conta da interpretação de textos e da semântica.”
Mas, apesar do estudo e da leitura constante, ninguém está livre de cometer erros. A publicitária Tatiana Pilon confessa que já tropeçou no idioma. “Eu era gerente de marketing de uma empresa que vendia e consertava equipamentos. Ao escrever os cartões de visita, troquei consertos por concertos. Tive que arcar com o prejuízo e desde então, releio tudo o que escrevo.”
Fonte Site IG com adapatações

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Baixa qualificação prejudica avanço da Petrobras

O crescimento da exploração e produção de petróleo e derivados nos próximos quatro anos esbarra em uma situação que a Petrobras, internamente, tem classificado de dramática. O déficit de profissionais para o período  2011-2015 é de 200 mil. Pior: faltam engenheiros, carreira mais importante do funcionalismo da estatal.

O problema foi abordado pelo assessor da presidência da Petrobras, Sidney Granja, em palestra proferida há duas semanas no Rio em evento sobre a competitividade do setor de óleo e gás, realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Assistente do presidente José Sérgio Gabrielli, Granja revelou que a Petrobras treina, no momento, 80 mil profissionais. É pouco, afirmou. "Estamos com muitas dificuldades em termos de qualificação de mão de obra em toda a Petrobras. Teremos de treinar 200 mil nos próximos quatro anos. Fazemos um trabalho extenso com universidades para a qualificação da mão de obra. É preciso resgatar a engenharia no Brasil", disse.
A insuficiência de engenheiros em quantidade e qualidade não aflige só a Petrobras. Empresas privadas do setor têm trazido de fora profissionais de engenharia do petróleo, mecânica, civil e química, entre outras especialidades da profissão. Desde 2008, o Ministério do Trabalho registra aumentos anuais no número de engenheiros do exterior que ingressam no Brasil com ofertas de empregos no setor de petróleo.
Em 2008, vieram 2.520 estrangeiros, dos quais 43 especializados em petróleo. No ano seguinte, as ‘importações’ cresceram 28%, passando a 3.226, com 63 profissionais específicos do setor petrolífero. Em 2010, mais um crescimento, dessa vez de 32%, com 4.256 engenheiros admitidos no País (103 da área de petróleo). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.